Ano letivo pode terminar só em 2017

A Secretaria Estadual de Educação já avalia a possibilidade de o calendário letivo terminar somente em janeiro de 2017. A decisão será em virtude da greve dos professores da rede, que completou ontem um mês. Com Olimpíadas e eleições será difícil repor as aulas perdidas ainda neste ano. Os principais atingidos serão os alunos inscritos no Enem. Além de as aulas serem ministradas no ápice do verão. A pasta admitiu à coluna que os estudos para a alteração no calendário estão em andamento.

A Secretaria Estadual de Educação informou ontem que não vai mais divulgar os números sobre os docentes em greve. A explicação é que o número de servidores que aderiram à greve varia de acordo com o turno, o dia e a carga horária. “Há professores que estão em greve que trabalhariam, por exemplo, de manhã e à tarde”.

Segundo a pasta, os Colégios Estaduais Prefeito Mendes de Moraes e Gomes Freire de Andrade continuam ocupados por alunos. As unidades fechadas ficam na Ilha do Governador e na Penha, respectivamente. Desde o início da greve, os professores estão recebendo o código 61 (falta por greve), o que ocasionará desconto proporcional aos dias parados. De acordo com a secretaria, a decisão sobre a legalidade da greve ficará a cargo da Procuradoria Geral do Estado.

REUNIÃO NA ALERJ
Na próxima semana o Sepe tem audiência com o secretário de Educação, Antônio Neto, às 17h, na Assembleia Legislativa do Rio, com o líder do governo na Casa, deputado Edson Albertassi (PMDB) e demais parlamentares. Os profissionais da Educação vão fazer assembleia geral, às 10h, no Clube Hebraica, na Rua das Laranjeiras 346.

ENCONTRO NO PALÁCIO
Na próxima quarta-feira Albertassi participará de reunião no Palácio Guanabara entre Muspe, Sepe, o secretário de Governo, Affonso Monnerat; de Fazenda, Júlio Bueno; da Casa Civil, Leonardo Espíndola; de Planejamento, Cláudia Uchôa, e o presidente do Rioprevidência, Gustavo Barbosa. O resultado será apresentado ao governador Dornelles.

Fonte: O Dia