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Após a Paralimpíada, Parque Olímpico reabre só em 2017

O Parque Olímpico da Barra passará por uma fase de transição, que pode durar mais de um ano, até a conversão das instalações em um parque público, com espaços para eventos culturais, esportivos e educacionais, na versão de legado. Há muito o que fazer. Entre as mudanças, está a desmontagem de duas arenas — uma delas será transformada em quatro escolas e o Centro Aquático, dividido em dois para realocar as piscinas no subúrbio. Uma terceira arena será convertida em ginásio experimental público, onde alunos poderão praticar esportes. As mudanças devem começar no fim do ano, e boa parte das intervenções será tocada por uma parceria público-privada da prefeitura. A data para a escolha da empresa segue indefinida: prevista para o início do mês, foi transferida para sexta-feira. Mas, ontem, o secretário de Concessões e Parcerias Público-Privadas, Jorge Arraes, anunciou outro adiamento, para revisão do edital da PPP.

Arraes explicou que o Ministério do Esporte decidiu, às vésperas da Olimpíada, ser parceiro da prefeitura na operação futura das arenas por meio de seu Programa Nacional de Alto Rendimento. Pelo acordo, três arenas que serão exploradas comercialmente pela iniciativa privada na PPP — o Centro de Tênis, o Velódromo e a Arena 2 (onde aconteceram as competições de lutas) terão, cada uma, dez semanas reservadas a atividades esportivas selecionadas pelos governos. Pelo uso do espaço, a prefeitura receberá recursos da União. Os valores desses repasses ainda estão sendo discutidos pelos técnicos do município e do governo federal.

Segundo Arraes, há tempo para a concessão ser assinada ainda este ano. A empresa que vencer a concorrência ficará responsável por manter as instalações do Parque Olímpico e também terá direito a explorar comercialmente a Arena Carioca 1. A expectativa é que as áreas comuns do Parque Olímpico, no módulo legado, já sejam reabertas ao público no primeiro semestre de 2017. Na versão pós-olímpica, o espaço público terá cerca de 600 mil metros quadrados. A área restante — em torno de 500 mil metros quadrados — foi transferida à iniciativa privada na PPP que transformou o antigo autódromo no Parque Olímpico.

TRANSOLÍMPICO ABRE AO PÚBLICO

A partir desta terça-feira, as linhas do BRT Transolímpico (Recreio-Vila Militar) e do Lote Zero do Transoeste (Jardim Oceânico-Terminal Alvorada), que desde o fim de julho operaram com serviços especiais apenas para atender à família olímpica e ao público dos Jogos, serão abertas à população. Em ambos os casos, os coletivos vão operar em linhas paradoras. A data para a entrada em operação de serviços expressos ainda não foi definida pela prefeitura. No caso do Transolímpico, a passagem de carros de passeio pela nova via expressa com pedágio (R$ 5,90) só será liberada na próxima sexta-feira.

No Lote Zero, estarão em operação as estações Barra Shopping, Ricardo Marinho, Afrânio Costa, Bosque Marapendi e Jardim Oceânico. No Transolímpico, serão abertas 16 estações e um terminal entre a Vila Militar e o Recreio.

A Linha 4 do metrô (Barra-Zona Sul), que esteve aberta ao público dos Jogos entre os dias 1º e ontem, volta a ser fechada hoje. As estações reabrem para a Paralimpíada, de 6 a 18 de setembro, apenas para credenciados e quem tem ingressos. A partir do dia 19, funcionará para o público, mas ainda em horários limitados.

Fonte: O Globo

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