Governo avalia novas medidas para reforçar segurança no RJ, diz ministro

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta quarta-feira (14) que o governo federal avalia adotar novas medidas para reforçar a segurança no Rio de Janeiro. Jungmann deu a declaração após se reunir, em Brasília, com o presidente Michel Temer e com outros ministros, além dos comandantes das Forças Armadas, para discutir segurança pública. Durante o carnaval, diversos episódios de violência foram registrados no Rio. Houve arrastões, assaltos nos blocos, saque a supermercado, entre outros crimes. Além disso, policiais foram baleados no Leblon e um outro morreu, no bairro do Méier.

"Novas medidas virão, [mas] não me pergunte quais são porque ainda não definimos, e o presidente ainda não bateu o martelo. O governo federal pensa em tomar medidas adicionais no que diz respeito à segurança do Rio de Janeiro", disse Jungmann, acrescentando que as cenas vistas durante o carnaval são "inadmissíveis e inaceitáveis".

Visita ao Rio

Ao deixar a reunião com Temer, Raul Jungmann informou também que deve ir ao estado nesta quinta (15), acompanhando do comandante da Marinha, Eduardo Bacellar Leal Ferreira, e do ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco.

Segundo o ministro da Defesa, todas medidas que vierem a ser tomadas pelo governo federal serão executadas em conjunto com o governo do estado.

"A nossa avaliação é que, por decisão do presidente Temer, nós devemos ver e pensar como nós podemos ampliar essa ajuda que nós já vínhamos fazendo. Nós não temos deixado de cumprir com nada que nos é solicitado", disse.

'Falha' no planejamento

Mais cedo, nesta quarta, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, admitiu que houve falha no planejamento de segurança durante o carnaval.

"Não estávamos preparados. Houve uma falha nos dois primeiros dias, e depois a gente reforçou aquele policiamento. Mas eu acho que houve um erro nosso", declarou o governador.

Presença das Forças Armadas

Tropas das Forças Armadas estão no Rio de Janeiro desde julho do ano passado, quando o presidente Michel Temer assinou um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Diante da crise na segurança do estado, Raul Jungmann informou, em dezembro, que os militares deverão permanecer na região até o fim de 2018 .

Fonte: G1

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