Prefeitura do Rio pode retomar pagamentos até o 2º dia útil do mês ainda neste semestre

Segundo integrantes da Prefeitura do Rio, o cenário atual e as projeções para 2018 apontam para um ano mais calmo em relação às finanças do município. Tanto é que o indicativo de dificuldades quanto ao pagamento dos salários mensais dos mais de 173 mil servidores ativos, inativos e pensionistas já dá lugar à perspectiva de retornar ao calendário antigo de pagamento, com depósitos até o segundo dia útil do mês. No fim de 2017, o prefeito Marcelo Crivella anunciou que os depósitos serão feitos até o 5º dia útil do mês, durante todo o primeiro semestre deste ano.

Segundo o novo secretário da Casa Civil, Paulo Messina, o município faz as contas para saber como será a evolução da receita nos próximos meses. A intenção é retornar ao calendário antigo de pagamento ainda no primeiro semestre.

— O prefeito Marcelo Crivella já garantiu que a questão do calendário é um dos assuntos centrais neste início de ano. A ideia é retornar o quanto antes ao calendário antigo — afirmou Messina.

Outra questão importante é acalmar os servidores diante de possíveis atrasos no pagamento.

— O pior já passou durante o fim de 2017 e o início de 2018. O município arcou com o 13º cheio e teve que postergar o pagamento de dezembro. Daqui para frente, o cenário vai melhorar — adiantou o secretário.

A aposta da prefeitura, neste início de ano, é a arrecadação gerada pelo IPTU mais alto.

Novo relatório da LRF reduz gastos com pessoal

Um dos indicativos de melhora na condição fiscal do município veio do novo relatório quadrimestral da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que será publicado nos próximos dias, pela Controladoria-Geral do Município. Pelos dados apresentados, o Rio reduziu levemente os gastos com pessoal nos últimos quatro meses de 2017. O percentual passou de 53,6% no quadrimestre anterior, para 52,88%. O limite da receita líquida que a prefeitura pode gastar com pessoal é de 54%.

O Rio, porém, continuará em situação de alerta quanto aos gastos com servidores e agentes públicos. Vale lembrar que a LRF impede que a administração promova concursos públicos e eleve salários, assim como prevê a extinção de cargos e funções.

Servidores cobram reajuste e metas não depositadas em 2017

Quanto aos servidores municipais, as reclamações giram em torno dos problemas administrativos enfrentados em 2017. O funcionalismo cobra o reajuste anual que não foi aplicado até o momento, o depósito das metas alcançadas em 2016 — que deveria ter sido pago em dezembro de 2017 —, além do retorno do calendário de pagamento para o segundo dia útil do mês seguinte ao trabalhado. Benefícios e auxílios extintos ou alterados também são questionados.

Funcionários da Comlurb definem plano de ação

Em assembleia realizada na última semana, os funcionários da Comlurb decidiram que a categoria vai lutar por um aumento (além do reajuste aplicado pela prefeitura) de 8,7% nos vencimentos, além de correção de 27% sobre o valor do vale-alimentação. Haverá, também, a cobrança quanto ao envio de um projeto para regular as carreiras dentro da empresa.

 

Fonte: Extra
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