MP-RJ se compromete a priorizar a apuração de mortes violentas de crianças e de adolescentes

O procurador-geral de Justiça, em exercício, do Rio de Janeiro, Ricardo Ribeiro Martins, assinou nesta quarta-feira (21), uma resolução em que o Ministério Público estadual se compromete a dar prioridade à apuração e à responsabilização de crimes que resultem na morte de crianças e adolescentes no RJ. A resolução é parte do compromisso assumido pelo MP-RJ em contribuir com a prevenção de homicídios de adolescentes no Rio de Janeiro. Junto com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e outras 20 instituições, o MPRJ compõe, desde maio deste ano, o Comitê para Prevenção de Homicídios de Adolescentes no Rio de Janeiro.

De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, somente em 2016, foram registrados 1.277 homicídios de meninos e meninas, entre 10 e 19 anos, no Estado do Rio de Janeiro.

"Afetam várias coisas porque na vida, no lazer e também, às vezes, para estudar, para jogar futebol, me impedia muito. Porque às vezes eu tinha que sair de madrugada para ir para o treino. Era de noite ainda e, às vezes, eu não saía por causa de tiro, invasão", conta Rian Mayk Santos, de 18 anos.

"A gente tem que começar a entender que o problema é de segurança pública. A gente começa a prevenção disso", diz Thays Matoso, moradora da Rocinha

A expectativa é que ao dar prioridade a esses casos e que assim as investigações sejam mais rápidas aumentando a chance de se punir os reponsáveis.

"A vida perdida dessa criança ou adolescente é uma vida que importa. Cada uma dessas vidas importa e o MP vai trabalhar por cada uma delas", comentou a promotora Eliane Moreira

Algumas vítimas, menores de idade, vítimas de violência:

  • Emily Sofia - 3 anos. Baleada. Tentativa de assalto, em Anchieta
  • Jeremias - 13 anos. Bala perdida no Complexo da Maré
  • Marlon - 10 anos. Baleado na cabeça enquanto brincava na laje de casa, no morro do Cantagalo,
  • Benjamin - 2 anos. Bala perdida
  • Larrisa - 14 anos.
  • Brenda - 2 anos

"É uma forma de dizer: chega de impunidade e que assim os autores sejam responsabilizados", afirmou Luciana Phebo, da Unicef-RJ

 

 

Fonte: G1

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