Adilson Pires Vice-Prefeito defendeu internação voluntária e não compulsória
em entrevista à Rádio CBN

Em entrevista a rádio CBN, hoje às 10 da manhã, o Vice Prefeito Adilson Pires, Secretário de Assistência Social, defendeu a Internação Voluntária e não Compulsória do dependente de Crack. Segundo Pires, “o dependente deve ser estimulado através de profissionais qualificados, como: psicólogos, assistentes sociais, profissionais da área de saúde à Internação Voluntária é não obrigatória". Segundo Adilson Pires, esse problema deve ser enfrentado pelos entes federativos e por toda a sociedade."

Durante o programa foram feitas diversas perguntas ao vivo. Destaque para as seguintes perguntas: “a prefeitura vai criar um muro na linha vermelha; os familiares das crianças vão responder por abandono de incapaz; as intervenções da prefeitura no local vão continuar¨.

Sem muitos "apetrechos burocráticos", de forma simples, o Vice-Prefeito comentou: ''não pretendemos construir um muro na Avenida Brasil; não podemos responsabilizar os familiares, pois, trata-se de um drama social de responsabilidade do governo e da sociedade civil; que as intervenções vão continuar duas vezes por semanas de dia e a noite, até acabar e sumir por completo”.

No final da entrevista o Vice-Prefeito, comentou que a situação de risco no local é permanente, porque o drama vivido pelo menino Rafael de 10 anos, acontece com outras famílias. Defendeu a visita domiciliar por profissionais da (SMAS), às famílias dependentes de Crack, para busca de uma solução conjunta. Segundo ele: ¨as famílias pobres, que vivem na miséria são mais vulneráveis à dependência química, e/ou, por conseguinte, o desfazimento do núcleo familiar''.

“Não da para ficar culpando uma família que já foi desfeita, ou seja: o pai esta preso, a mãe é dependente química e a família foi desfeita pelo desemprego e a miséria.” concluiu.

Segundo o Portal da Prefeitura do Rio, já foram atendidas em situação de vulnerabilidade:
2011 - 2.924 acolhimentos ( 2.476 adultos e 448 crianças e adolescentes em 63 operações);
20123.230 acolhimentos (2.892 adultos e 338 crianças e adolescentes em 82 operações);
201344 acolhimentos (44 adultos).
Um total de 257 pessoas acolhidas tinham mandados de busca e apreensão
2011 - 211 pessoas
2012 - 46 pessoas

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Principais pontos de atuação:
- Jacarezinho – 30 operações no total, com 1.767 acolhimentos no local
- Centro do Rio – 20 operações no total, com 1.180 acolhimentos no local
- Parque União – 58 operações no total, com 1.621 acolhimentos no local
- Morro do Cajueiro – 9 operações no total, com 485 acolhimentos no local
- Manguinhos – 10 operações no total, com 537 acolhimentos no local
- Outros: favelas da Patolinha, Ilha do Governador e em outros pontos de consumo de drogas nos bairros de Madureira, Irajá, Catete, Lapa, Tijuca, Vila Isabel e Lins de Vasconcelos.

Texto: Reinaldo Cunha

 

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