Sem muitos "apetrechos burocráticos", de forma
simples, o Vice-Prefeito comentou: ''não pretendemos
construir um muro na Avenida Brasil; não podemos responsabilizar
os familiares, pois, trata-se de um drama social de responsabilidade
do governo e da sociedade civil; que as intervenções
vão continuar duas vezes por semanas de dia e a noite,
até acabar e sumir por completo”.
No final da entrevista o Vice-Prefeito, comentou que a situação
de risco no local é permanente, porque o drama vivido
pelo menino Rafael de 10 anos, acontece com outras famílias.
Defendeu a visita domiciliar por profissionais da (SMAS), às
famílias dependentes de Crack, para busca de uma solução
conjunta. Segundo ele: ¨as famílias pobres, que vivem
na miséria são mais vulneráveis à
dependência química, e/ou, por conseguinte, o desfazimento
do núcleo familiar''.
“Não da para ficar culpando uma família
que já foi desfeita, ou seja: o pai esta preso, a mãe
é dependente química e a família foi desfeita
pelo desemprego e a miséria.” concluiu.
Segundo o Portal da Prefeitura do Rio, já foram
atendidas em situação de vulnerabilidade:
2011 - 2.924 acolhimentos
( 2.476 adultos e 448 crianças e adolescentes em 63 operações);
2012
– 3.230 acolhimentos (2.892 adultos
e 338 crianças e adolescentes em 82 operações);
2013 – 44 acolhimentos
(44 adultos).
Um total de 257 pessoas acolhidas
tinham mandados de busca e apreensão
2011 - 211 pessoas
2012 - 46 pessoas
---
Principais pontos de atuação:
- Jacarezinho –
30 operações no total, com
1.767 acolhimentos no local
- Centro do Rio – 20
operações no total, com 1.180 acolhimentos no
local
- Parque União – 58
operações no total, com 1.621 acolhimentos no
local
- Morro do Cajueiro – 9
operações no total, com 485 acolhimentos no local
- Manguinhos – 10
operações no total, com 537 acolhimentos no local
- Outros: favelas da
Patolinha, Ilha do Governador e em outros pontos de consumo
de drogas nos bairros de Madureira, Irajá, Catete, Lapa,
Tijuca, Vila Isabel e Lins de Vasconcelos.