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Renovação da Alerj é de 40%, mas PMDB domina

O PMDB, do candidado à reeleição Luiz Fernando Pezão, repetiu o desempenho das três últimas eleições e fez a maior bancada para a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Na futura composição da Casa, o partido terá 15 parlamentares, um a menos do que a atual legislatura. A Alerj, no entanto, terá muitas caras novas: o percentual de renovação dos deputados estaduais é de 40% (28 dos 70 atuais).

Desta vez, o campeão foi Marcelo Freixo, do PSOL, com 350.408 votos, 4,52% dos válidos. O apresentador Wagner Montes (PSD), segundo colocado, conquistou 208.814 votos. Em terceiro ficou Flávio Bolsonaro (PP), filho do campeão fluminense de votos para a Câmara Federal, Jair Bolsonaro.Entre os que vão estrear no parlamento estadual estão candidatos ligados à Igreja Universal do Reino de Deus, como Tia Ju (a mais votada do PRB). Tia Ju é responsável por coordenar as atividades de evangelização de crianças da Universal. Também foram eleitos, pela primeira vez, o ex-secretário municipal de Transportes Carlos Roberto Osório (PMDB), além do filho do deputado federal Rodrigo Bethlem (PMDB), Jorge Felippe Neto (PSD). Bethlem desistiu de disputar a reeleição para federal, depois de aparecer em gravação onde admitia receber propina.

Outra novidade é a eleição da ex-chefe de Polícia Civil Martha Rocha (PSD).Dos nomes novos, um dos destaques é a eleição de Zeidan. Mais votada do PT, Rosângela de Oliveira Zeidan tem o apoio do atual prefeito de Maricá e presidente regional do partido, Washington Quaquá. Com 60.810 votos, Zeidan superou inclusive, no PT, o veterano Carlos Minc.Por conta da eleição para a Alerj, haverá uma dança das cadeiras na Câmara dos Vereadores do Rio. Migrarão de Legislativo Eliomar Coelho (Psol) e Tio Carlos (Solidariedade). E, apesar de Anthony Garotinho não ter passado para o segundo turno, a bancada do PR ganhou corpo, passando de cinco para sete deputados.

Entre os que não conseguiram se reeleger estão Janira Rocha (Psol), Inês Pandeló (PT) e Roberto Dinamite (PMDB), Chiquinho da Mangueira (PMN), além do veterano Gerson Bergher (PSDB) e da ambientalista Aspásia Camargo (PV).Algumas apostas acabaram não se concretizando. O ex-subprefeito da Barra da Tijuca Tiago Mohamed (PMDB), ligado ao prefeito Eduardo Paes, ficou apenas com a quinta suplência do PMDB. Geraldo Pudim, que aparecia no horário eleitoral com o apoio de Anthony Garotinho, também ficou de fora.Para o analista político Luís Felipe da Graça, doutorando do Instituto de Estudos Sociais e Politicos da UERJ e pesquisador da Diretoria de Análises de Políticas Públicas Fundação Getúlio Vargas, com o resultado para o Legislativo estadual, o PMDB se consolida como o partido que mais ocupa a presidência da Alerj. A Alerj teve quatro presidentes do PMDB: Gilberto Rodrigues (governo Moreira Franco), Sérgio Cabral (administração Garotinho), Jorge Picciani (administração Rosinha Garotinho e primeiro governo Sérgio Cabral) e Paulo Mello (segundo governo Cabral).— Há uma tradição de que o maior partido, com mais deputados, ocupe a presidência.

O presidente da Alerj é uma figura muito importante. A Alerj é presidencialista. É assim que os próprios deputados se referem à Casa. Cabe a ele organizar o funcionamento da Assembleia. E se ele fizer oposição ao governador, precisará haver muita negociação diz Luís Felipe.Segundo o analista, se o candidato Marcelo Crivella vencer Pezão no segundo turno terá que negociar, caso a caso, os projetos de interesse do Executivo. O PRB de Crivella terá dois parlamentares:— Mas tudo dependerá de ele conseguir base aliada. Imagino que o Crivella conseguiria governar, com um pouco mais de conflitos que o Pezão.Luís Felipe destaca que, após o governo Marcello Alencar, a Alerj tem afirmado um pouco mais suas vontades:— O governador tem conseguido aprovar suas mensagens. Porém, em alguns casos, a Alerj o enfrenta, derrubando alguns vetos feitos por ele.

Freixo disse que já esperava ficar entre os quatro primeiros. Ele atribui a votação como um reconhecimento da ética na política, o desejo de mudanças nas manifestações do ano passado e a visibilidade com a candidatura à prefeitura do Rio, em 2012, quando foi ao segundo turno contra o prefeito Eduardo Paes:— Minha campanha foi feita sem placas na rua. Foi basicamente em redes sociais e com militantes voluntários.Wagner Montes credita sua votação ao fato de ter sido um parlamentar sempre atuante.— Eu nunca faltei a uma sessão ordinária. Tenho 27 leis aprovadas — afirmou Wagner, que admitiu o interesse de disputar uma vaga ao Senado em 2018, embora ainda vá conversar com o partidoO presidente da Alerj, Paulo Mello, atribuiu o fato de ter sido o mais votado pelo PMDB ao contato permanente que tem com seu eleitor.— O meu celular é o mesmo há 20 anos. A política é como um emprego — comentou Mello, que quer se candidatar a reeleição e deve enfrentar uma disputa interna com o ex-presidente da Casa Jorge Picciani, também do PMDB.

Osorio, por sua vez, vinculou sua votação ao trabalho que desempenhou como secretário de Conservação e, depois, de Transportes. Ele acrescentou que a decisão final é do prefeito Eduardo Paes se volta a prefeitura . Mas que hoje seu objetivo é desempenhar o cargo para o qual foi elito:— Creio que a votação foi o reconhecimento ao meu trabalho. Eu estava presente a e ajudava a resolver os problemas mesmo em momentos de crise, dando a cara a tapa — disse Osorio.Em relação à bancada atual, o PSD passará de nove para oito deputados, mas, mesmo assim, terá a segunda maior representação, depois do PMDB (15). A terceira maior bancada é a do PR, com sete parlamentares, seguida do PSOL e do PT, ambos com cinco.O PDT terá quatro deputados, o mesmo número de vagas conquistadas pelo PP. Também conquistaram vagas Solidariedade (três), PRB, PSDB, PSL, PTB e PPS (duas vagas cada). Conseguiram uma cadeira PSC, PTN, PSB, PHS, PTB, PSDC, PT do B, PCdoB e PRTB.


Fonte:
Jornal O Globo

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