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Receita pede devassa sobre empresas de filho de Lula

Depois de serem vasculhadas pela Polícia Federal na operação Zelotes, as empresas de Luis Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, podem ter também suas contas analisadas pelos investigadores. A Receita Federal enviou à Justiça Federal relatório em que sugere a quebra do sigilo fiscal e bancário de empresas de Luis Claudio. O Ministério Público Federal ainda não analisou o pedido.

O relatório da Receita, segundo noticiou a Folha de S.Paulo, pede a quebra de sigilo de um total de 21 empresas e 28 pessoas no período de 2008 a 2015. Entre os alvos da quebra de sigilo estão as empresa de Luis Claudio, a LFT Marketing Esportivo e a Touchdown Promoção de Eventos Esportivos. O caso foi revelado pelos jornais "O Estado de S. Paulo" e "Folha de S. Paulo" De acrodo com o relatório da PF no inquérito da operação Zelotes, a LTF recebeu cerca de R$ 2,4 milhões da empresa de fachada Marcondes e Mautoni Empreendimentos. Apenas no ano de 2014 foram R$ 1,5 milhão. A Marcondes e Matouni é acusada de intermediar pagamento de propinas para edição de medida provisória de interesse de empresas fabricantes de veículos.

"Tal constatação [...] aduz ao questionamento sobre que tipo de serviço foi prestado pela LFT à Marconi & Mautoni que motivou pagamento de tão grande quantia", diz o relatório da Receita, segundo a Folha.

A Receita também incluiu na lista um restaurante da filha do ex-ministro Gilberto Carvalho, que também foi chefe de gabinete do ex-presidente Lula. Os auditores também querem que as contas do ex-ministro e outros familiares sejam investigadas.

O MPF pediu a busca e apreensão na empresa do filho de Lula por achar a movimentação estranha. A juíza Célia Regina Ody Fernandes, da 10ª Vara Federal de Brasília, concordou com a suspeita levantada pelos investigadores. "Tem razão o MPF (Ministério Público Federal) ao afirmar ser muito suspeito uma empresa de marketing esportivo receba valor tão expressivo de uma empresa especializada em manter contratos com a administração pública (Marcondes e Mautoni), o que justifica a execução de busca e apreensão na sede da empresa", escreveu a juíza em seu despacho.

Além da LFT, foi autorizada a busca nas empresas Touchdown Promoção de Eventos Esportivos e Silva Cassaro Corretora de Seguros, que ficavam no mesmo endereço e também tem o filho de Lula como sócio.

Em nota divulgada nesta quarta-feira, o advogado de Luís Cláudio, Cristiano Zanin Martins, disse que irá protocolar hoje, junto ao Tribunal Regional Federal de Brasília, medida judicial questionando “manifestas ilegalidades” presentes na decisão que autorizou a busca e apreensão ocorrida no escritório do filho de Lula. “O fundamento usado pela juíza para autorizar a medida extrema é precário e inconsistente, apenas repetindo uma especulação do Ministério Público Federal”, diz a nota.

No caso de Gilberto Carvalho, a investigação levantou a suspeita de que ele teria agio em “conluio” com os lobistas para a edição das Medidas Provisórias questionadas. Nas anotações do lobista Alexandre Paes dos Santos, o APS, preso na segunda-feira, há o registro da existência de uma reunião com Carvalho. Consta ainda nos autos um e-mail enviado por Mauro Marcondes Machado, da Marcondes e Matouni, pedindo ajuda ao então chefe de gabinete de Lula para que uma carta da Scania fosse entregue em mãos para o então presidente. Carvalho prestou depoimento espontaneamente na segunda-feira e negou qualquer envolvimento em irregularidades para a edição das MPs.

Fonte: O Globo

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